A Lua Cheia há 22 anos que nos embala com histórias em particular para crianças. Histórias contadas em narração oral ou em peças de teatro onde é frequente o recurso a marionetas.
site_lua_cheia_DSCF3606Diz Maria João Trindade, atriz e diretora artística da Lua Cheia, que “desde o início que nós gostamos de fazer este trabalho misto, de ator e marioneta. site_lua_cheia_DSCF3638Trabalhamos também muito para a criança, embora a marioneta seja transversal e existam mesmo espetáculos só para adultos” Maria João Trindade acrescenta que “para as crianças é muito importante porque é um jogo que eles também fazem. Pode até ser outro tipo de objetos a que se dá vida”.
site_lua_cheia_DSCF3607Ou por outras palavras, o fascínio das marionetas que encanta todos, independentemente da idade. “Nós consideramos que o teatro é um todo e que o trabalho da palavra, da manipulação, do jogo cénico, da luz e do som também é importante. É esse todo que faz essa magia. Faz acreditar e, no que respeita à marioneta, às vezes faz esquecer o marionetista. Isso acontece muitas vezes o que é interessante.”
site_lua_cheia_DSCF3612A Lua Cheia cruza em cena várias linguagens e também cria estratégias, como por exemplo serem contadores de histórias, que apelam à leitura, em particular através de leituras encenadas. Descreve Maria João Trindade que “o livro está sempre presente. Existe sempre a leitura com com diálogos que não são lidos… Há sempre um jogo entre a leitura e o processo teatral. Também temos os contos que fazemos em bibliotecas, que podem ser com livros ou apenas narração oral.
site_lua_cheia_DSCF3622Fazemos ainda histórias em tom de brincadeira, uma “converseta” de histórias de livros a histórias pessoais, mas que se inserem neste quadro de partilhar historias e momentos.”
Este é um dos motivos porque apostam em percorrer o país, porque fazem muita itinerância. “Para os mais pequenos vamos às escolas embora, o que gostaríamos é que a escola viesse ao teatro. Vamos ainda a bibliotecas, auditórios municipais e também fora do país.”

Entrada da Casa do Coreto, em Carnide
Entrada da Casa do Coreto, em Carnide

A Lua Cheia tem uma sala em Lisboa e é também um projeto interessante. É a Casa do Coreto porque fica mesmo em frente ao bonito coreto que está numa praça de Carnide. Antes era uma serralharia e foi transformada num espaço cultural em parceria com a Junta de Freguesia de Carnide. Agora, em Janeiro, é o palco para um dos espetáculos que há mais anos, há duas décadas, faz parte do reportório da Lua Cheia. “Nós somos uma companhia com 22 anos e temos alguns espetáculos que vão continuando em carteira. Porque os consideramos importantes como é o À Procura do ó-ó perdido.

Também foi publicado em livro
Também foi publicado em livro

É um espetáculo de Pascal Sanvic. Ele é francês e e produziu este espetáculo há muitos anos em França. Nós depois também o montamos em Portugal e está em cena desde 2000. Tem sempre uma grande magia. site_lua_cheia_DSCF3636Há um jogo cénico e é um espetáculo intemporal. Vamos estar em cena com ele em janeiro porque fazemos sempre questão de iniciar todos os anos com o À Procura do ó-ó perdido.
site_lua_cheia_livro_DSCF3635Já percorreu o país, já esteve em Moçambique… e ficamos muito contente de o ver por aí. É um espetáculo a partir de 1 ano de idade e até aos 5,6 anos. O espetáculo é de teatro e marionetas e está em cena até 26 de janeiro.
A Casa do Coreto recebe também espetáculos de outras companhias.

Maria João Trindade
Maria João Trindade

Lua Cheia de histórias faz parte do programa da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.

O Vou Ali e Já Venho tem o apoio:Af_Identidade_CMYK_AssoMutualistaAssinaturaBranco_Baixo

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