É o segundo maior monumento funerário megalítico em Portugal e um dos lugares mais visitados no concelho de Mangualde.
A anta fica próximo do Rio Castelo, no lugar da Orca na freguesia da Cunha Baixa, tem uma câmara larga e está coberta com uma laje muito grande.
Acede-se à câmara por um amplo corredor. A câmara é poligonal e o corredor tem nove metros de comprimento, segundo o arqueólogo António Tavares, do município de Mangualde.
A anta da Cunha Baixa já não tem a mamoa, a cobertura em terra, o que lhe daria uma dimensão ainda maior. Mesmo assim, a sua monumentalidade não tem comparação em toda esta região
A nível nacional a Anta da Cunha Baixa só é superada pela anta do Zambujeiro, a maior da Península Ibérica.
O lugar onde se encontra é muito sossegado, distante de qualquer povoado. A Anta da Cunha Baixa está próxima do Rio Castelo e num vale.
Segundo António Tavares numa das colinas encontra-se uma outra anta mas de dimensão mais pequena, com o corredor alcançar quatro metros.
Calcula-se que a Anta da Cunha Baixa tenha cerca de seis mil anos e está classificada como Monumento Nacional.
No final da década de 80 foi sujeita a obras de restauro e conservação. Na altura registaram-se vestígios de pinturas de cores ocre e vermelha.
O primeiro registo da anta é de Leite Vasconcelos e nessa altura já não é referida a existência da mamoa.
Anta da Cunha Baixa é a segunda maior de Portugal faz parte do programa da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.