Nas tardes amenas e primaveris algumas famílias da Bairrada vão ao Luso tomar um café ou um chá e dar um pequeno passeio nas ruas dos chalés.
O charme do Luso não é o mesmo de meados do século passado com os espetáculos na sala do Casino, mas mantém muitos encantos, mesmo fora da época preferida para as termas.
Toda a zona central marca uma das facetas do Luso: uma vila romântica, para desfrutar com tranquilidade. Muitas pessoas ficam aqui, aproveitam o ambiente sereno e lêem um livro ou simplesmente desligam do stress e da vida urbana.
A área frente ao Casino também é calma, além da beleza da arquitetura e decoração do edifício que é uma das mais belas obras de Arte Nova em Portugal.
Em 2008, o Casino foi renovado e algumas das pinturas foram restauradas. A que mais se destaca é a pintura no teto de Gabriel Constante, feita em 1910.
Um outro edifício histórico é a Capela de São João Evangelista. Foi construída no início do século XVIII e está muito próxima da fonte de S. João, um dos lugares mais procurados da vila.
A Piscina Termal está bem preservada bem preservados e mantém a estrutura de ferro, que serve de proteção e que é da autoria da casa Eiffel.
Um outro lugar de passagem obrigatória é o Grande Hotel de Luso. Uma criação de Cassiano Branco, um dos nomes grandes da arquitetura portuguesa no século passado. A forma e a cor do edifício destacam-no no centro da vila.
Um dos passeios preferidos é ao Bussaco porque citando José Saramago, “a Mata do Bussaco não se descreve, o melhor é perder-nos nela”
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Um café no Casino do Luso e um passeio ao Bussaco faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, Um café no Casino do Luso e um passeio ao Bussaco, pode ouvir aqui.
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