A viagem de Reykjavik até Blue Lagoon foi rápida. Mais ou menos meia hora e havia vários autocarros durante o dia.
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Partimos de manhã e o dia estava limpo. Sorte.
O autocarro era confortável e a maior parte dos passageiros eram jovens turistas.

Blue Lagoon
Blue Lagoon

A partida foi no outro lado da cidade, oposto ao da marginal.
Uma estrada larga e longa levou-nos para fora de Reykjavik. 
Uma montanha em frente, no alto um edifício com forma e brilho de pérola, e depois o desvio em direcção ao mar.

Entrámos numa zona plana e a estrada, de quatro faixas, tinha poucas curvas.
Seguimos ao longo da costa onde deu para ver alguns dos habitantes a aproveitarem o sol.
Um pouco mais à frente, o cenário era um campo de golfe que fazia fronteira com o mar.

A sinalética era eficaz e rapidamente nos apercebemos de que estávamos a chegar.
Por outro lado, com o aproximar do autocarro começaram a ser visíveis alguns sinais da efervescência das águas.

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Blue Lagoon

Primeiro uma estrutura metálica que aproveita a energia, depois fumos brancos que saem dispersos do solo.
Após uma breve caminhada, surge a entrada principal. 
Um percurso feito entre pequenos montes rochosos. Em algumas partes muitas das pedras estavam cobertas de musgo.
A estrutura da Blue Lagoon é moderna. Percebeu-se ao primeiro olhar. Ao lado da entrada, uma lagoa grande, com vários tons de azul claro muito vivo funcionou como antecâmara.

Bilhete, toalha…. essas coisas todas com cacifo automático controlado por uma pulseira e a passagem seguinte foi para as lagoas, no interior da Blue Lagoon.
Espectacular. Ainda por cima faz bem…

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Blue Lagoon

A temperatura da água é agradável. Varia e numa das zonas atinge valores mais altos, quase banho turco.
A água é um pouco densa, devido aos minerais e com um ligeiro cheiro a enxofre, não incomodativo. Dá para nadar e mergulhar sem qualquer transtorno.

O vapor a sair da água acrescenta uma particularidade única. Em volta há lugares de pedra onde nos podíamos sentar ou segurar. Noutros sítios pode-se repousar em piscinas naturais.
Há ainda um repuxo com forte corrente de água. Os músculos e os ossos das costas agradeceram o relaxamento.

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Blue Lagoon

As lagoas são amplas, não se sentiu o incómodo da presença de mais pessoas, com excepção de grupos que preferiam fazer uma algazarra. 
Em todo o lado é o mesmo…
Dentro da lagoa há um bar, mas pode-se andar pelas passadeiras de madeira e optar por outros locais com sombra.
A área envolvente à lagoa é de areia e de pedra vulcânica muito escura, mas esta fica completamente branca nas zonas onde está em contacto permanente com a água.

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Blue Lagoon

No interior, um restaurante com paredes de vidro, virado para a lagoa. Não era caro e tinha pratos leves, adequados à circunstância.
A vista para a lagoa também é muito interessante.
Ao lado do restaurante, numa zona de quartos, acedia-se à parte superior, um terraço.
Daqui usufruímos de uma vista ampla. Das lagoas e de uma outra área, um pouco à frente, mais rochosa e com maior intensidade de fumos.

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Blue Lagoon

É forte  o contraste entre o azul muito claro da água e as pedras escuras expelidas pelos vulcões.
Em algumas partes dá para andar a pé, em corredores estreitos de pedra entre a água. 

No sentido contrário, a paisagem é constituída por montanhas.

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