É a maior queda de água na Beira Baixa e com a construção dos passadiços do Orvalho podemos observar a cascata da Fraga de Água d’Alta de várias perspetivas.
É monumental com cerca de 25 metros de altura.
A água irrompe entre blocos de uma crística quartzítica e o ribeiro da Água d’Alta cai em vários patamares escuros da rocha. Por vezes com o aroma de medronhos com a árvore presa perto do topo da queda de água. Além do medronheiro há alguma vegetação de cor verde exuberante e que dá mais encanto ao lugar.
O som da queda de água enche o vale. O ribeiro deixa um pequeno lago, segue depois por debaixo de uma ponte de madeira e esconde-se no meio de fetos ao longo do vale da Fragosa.
No percurso encontramos outras cascatas, mas mais pequenas.
Na altura da minha visita o lago tinha pouca água, mas o ribeiro corria continuamente com fios de água a desmembrarem-se nas sucessivas quedas. A meio da tarde os raios de sol criavam um vistoso arco iris e reforçava o enquadramento natural.
A área da cascata é das mais visitadas nos passadiços e tem sido arranjada para visitação como salientou João Morgado, residente no Orvalho: “Foi tudo arranjado, com pontes e tem pontos mais elaborados e está espetacular. Ao fundo da cascata fizeram um pequeno lago. É natural, mas não existia.”
Outro percurso passa por cima da cascata, na Cabeça Murada, e oferece-nos uma vista diferente, mais brutal. Por outro lado, vemos com mais exatidão como o ribeiro atravessa a enorme crista quartzítica que atravessa o vale e se expande numa das encostas da serra do Muradal.
A Fraga de Água d’Alta é considerada um dos geomonumentos mais importantes da serra porque revela várias camadas de rochas que se formaram há vários milhões de anos.
A cascata Fraga de Água d’Alta é a maior na Beira Baixa faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.