O cromeleque das Fontainhas é constituído por seis menires. Estão reunidos de forma circular e foram recolocados na sua posição original em 2006. O acesso, próximo de Mora, é muito fácil. A complementar a visita ao Museu Interativo do Megalitismo.

Os seis menires encontram-se numa zona arenosa, próximo de azinheiras e da estrada da Cumeada. Uma via de terra batida.

O cromeleque (Coordenadas: 38.931079, -8.121081) está a cerca de 200 metros da EN251, entre Mora-Pavia, e a 5km da sede de concelho.

Os menires revelam algum sinal de desgaste. A superfície granítica tem pequenas fraturas.
O maior, com 1,90 m de altura, está assente noutra pedra e numa posição central.
Foram todos recolocados na posição original em 2006, após escavações realizadas por Manuel Calado e Leonor Rocha.
A descoberta remonta a 1977 e já nessa altura o menir mais alto tinha a base partida e estava tombado. Um deles revelava duas gravuras: um crescente e um báculo.

Muito próximo, do outro lado da estrada em terra batida, encontra-se mais um menir.
Também de pequenas dimensões, como a maior parte dos restantes.

Os menires farão parte de um cromeleque maior posicionado próximo da ribeira da Raia. Terá sido construído entre 4000 a.C. a 3000 a.C..

O conjunto está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1990.
São várias as construções megalíticas nesta região, próximo de Évora, onde se destaca o Cromeleque dos Almendres.

No concelho de Mora há vários exemplares e um dos mais conhecidos é a anta-capela de Pavia mais antiga do que o cromeleque das Fontainhas.

Devido ao elevado número de património histórico foi construidos em Mora o Museu Interativo do Megalitismo.

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