Ilustrações em vários edifícios públicos dão a conhecer a vida e obra do escritor Branquinho da Fonseca que nasceu há 120 anos no concelho de Mortágua.
Uma descoberta a deambular pela vila seguindo a inspiração da itinerância das famosas bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian de que Branquinho da Fonseca foi fundador e diretor.

As ilustrações são da autoria de André Caetano e estão em áreas envidraçadas de equipamentos públicos na vila de Mortágua.

Cada gravura procura divulgar facetas da obra, personalidade, a ação cívica e o pensamento de um criador que se afirmava pela liberdade e pela aposta na divulgação em revistas de que foi fundador em partilha com nomes como José Régio ou Miguel Torga.

A iniciativa foi concebida pela Biblioteca Municipal, cujo patrono é Branquinho da Fonseca, e sugerem o percurso a partir da Casa Lobo, seguindo-se a Câmara Municipal, Ninho de Empresas, Piscinas Municipais, Mercado Municipal, Centro de Animação Cultural e a caminhada termina na Biblioteca onde se pode ver igualmente duas exposições.

Uma com o título “Uma Vida a Fazer Ler” e outra com documentos da correspondência entre Branquinho da Fonseca e o pai, também escritor, Tomás da Fonseca.

António José Branquinho da Fonseca nasceu em 4 de Maio de 1905, na aldeia das Laceiras, destacou-se como escritor, poeta e dramaturgo. “Barão”, com primeira edição em 1942, é a obra mais conhecida.

Branquinho da Fonseca é também uma figura marcante na promoção da leitura em Portugal.
Foi criador e primeiro diretor das bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian que durante várias décadas levaram livros a lugares “esquecidos” de Portugal e permitiram a muitas pessoas o acesso a livros e revistas.

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