Os concelhos de Castelo de Vide e de Marvão têm vários monumentos megalíticos, mas nenhum se compara ao menir da Meada
Tem mais de 4 metros de altura a partir do solo e é o maior da Península Ibérica.
O comprimento total é 7.15 metros.
O diâmetro ultrapassa um metro e a superfície granítica revela a erosão de cerca de dois mil anos. A forma como foi esculpido também parece acentuar o efeito erosivo porque em algumas partes parece ter sido polido.
Está próximo de várias árvores e numa perspetiva mais distante vê-se que é mais alto que a copa de algumas azinheiras.
Fica num vale, no meio do campo, numa zona de sequeiro com sobreiros e azinheiras. Vê-se Marvão no alto de uma colina e a continuação da serra de S. Mamede em direção a Castelo de Vide.
O menir da Meada é do neo-calcolítico, a mesma época de monumentos funerários que se encontram nesta região próximo do rio Sever e que estão alinhados. O da Meada é excecionalmente alto devido à sua localização num vale.
Alguém, presume-se que na época romana, não terá gostado do enorme símbolo fálico e quando foi descoberto em 1965 estava deitado e quebrado em duas partes.
Em 1993 foi restaurado e realizaram-se escavações. As 15 toneladas estão agora em pé.
O menir da Meada está classificado como Monumento Nacional. O acesso pode ser feito de carro. Há uma estrada (que exigiria melhor sinalização para o local) e parque de estacionamento.
O gigante Menir da Meada faz parte do programa da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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