A paisagem na Barroca, Janeiro de Cima (concelho do Fundão), e Janeiro de Baixo (Pampilhosa da Serra) é muito parecida, com o domínio de serras altas.
Álvaro (Oleiros) fica sensivelmente a meio e, do ponto de vista paisagístico, o rio corre por vales mais abertos e serpenteia as serras com os famosos meandros, alargando o seu leito.
Em Pedrógão Pequeno (Sertã) e Mosteiro (Pedrogão Grande) as paisagens voltam a ser de vales mais estreitos, vistas mais fechadas, com notórias exceções, como são o caso das albufeiras de Cabril e o enorme lago da barragem de Castelo de Bode.
Todas as seis aldeias de xisto têm praias fluviais, com exceção de Barroca. Há um lindo espelho de água, mas as correntes refletem a passagem pelas minas da Panasqueira e não é adequado tomar banho.
No património edificado destaca-se Álvaro pelas sete igrejas e capelas. Álvaro é uma das chamadas “aldeias brancas” por o xisto estar coberto de reboco pintado de branco, tal como em Pedrógão Pequeno onde se destaca igualmente a igreja Matriz e o infeliz pelourinho.
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A fazer uma escolha, a opção seria Janeiro de Cima depois Álvaro. Porque combinam o património natural com o património edificado e imaterial.
Janeiro de Cima é muito bonito. Ao nascer do sol ou ao por do sol é deslumbrante o reflexo no xisto e nos seixos que dão corpo às paredes das casas. A zona urbana foi recuperada e tem ruas que são um primor. A praia fluvial é igualmente interessante. O açude forma um bonito e refrescante espelho de água.
A opção de Janeiro de Cima permite descobrir Janeiro de Baixo,
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fica muito próximo, e Barroca. Pelo caminho há ainda magníficos miradouros como é exemplo o da Sarnada.
Aqui pode ver reportagem sobre Janeiro de Cima
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Álvaro é uma surpresa. É uma varanda para o rio Zêzere. Alonga-se no topo de uma encosta virada para o vale do rio onde está uma praia fluvial. É num dos vários meandros.
A vista a partir do largo da igreja é espetacular.
Álvaro tem ainda um rico património religioso com várias igrejas, capelas e alminhas, um legado da Ordem de Malta.
Descobrem-se ainda histórias e esqueletos, como o do capitão, na igreja da Misericórdia.
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Aqui pode ver reportagem sobre Álvaro.
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Álvaro está relativamente isolada, não há o risco de invasões de turistas, tal como Mosteiro, com a sua bonita ribeira.
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Além do rio e do xisto há um outro denominador comum: os incêndios. Esta região tem uma baixa densidade populacional, muitas povoações estão dispersas com as populações a procurarem terras menos pobres. Abunda a floresta. O pinheiro está a ser substituído pelo eucalipto. Mesmo após a última vaga de incêndios em 2017.
Para além das Aldeias do Xisto, o Zêzere namora outros lugares fantásticos. A começar pela primeira praia fluvial, ainda na serra da Estrela. É em Valhelhas.
No concelho de Figueiró dos Vinhos há uma outra praia fluvial que é obrigatório visitar. Foz de Alge, a junção da ribeira de Alge com o rio. Um pouco mais à frente vamos para o grande lago da Barragem de Castelo de Bode.
A albufeira tem vários pontos de interesse, destaco Dornes, o Lago Azul, o Miradouro na Capela de S. Pedro de Castro e o Penedo Furado