O Ecomuseu do Zêzere em Belmonte oferece-nos uma visão global de um dos mais bonitos rios portugueses.
Uma perspetiva geral, histórica e calma porque o Ecomuseu do Zêzere retrata vários ecossistemas onde as aves estão sempre presentes e se fazem ouvir. O ambiente no espaço fechado e com pouca luz é dominado pelos sons das aves. Tânia Carvalho recebe os visitantes e ela própria diz que trabalha num museu calmante.
O edifício é óptimo para um museu. É a antiga tulha dos Cabrais, a família do descobridor do Brasil que morou no castelo de Belmonte e depois construiu um solar mesmo em frente do celeiro. Porque foi construído para armazenar produtos agrícolas o edifício tem pouca luz exterior. Tem apenas três janelas.
O salão enorme é de uma nave, e suficientemente amplo para albergar informação em grandes painéis de informação sobre a diversidade do rio Zêzere ao longos dos seus 240 km de extensão, entre a Serra da Estrela, nos Cântaros e Constância onde se irmana com o Tejo.
Uma parte do percurso é no concelho de Belmonte, quando contorna o sul da Serra da Estrela. Em cada um dos troços do rio o Ecomuseu ilustra a flora, a fauna e como influenciou a vida humana ao longo do tempo nestas regiões.
Os visitantes podem interagir em vários painéis mas o mais deslumbrante é a descoberta do mundo fascinante de um rio que atravessa o Centro de Portugal. Não é assim de estranhar a reação de alguns visitantes.
A maioria, aliás, já teve contacto com o rio “e com a visita ficam curiosos em fazer mais um percurso, por exemplo, de kayak.”, acrescenta Tânia Carvalho.
Um outro lugar com funções pedagógicas e informativas sobre o Zêzere que pode visitar é em Manteigas, próximo da fonte. O Centro Interpretativo o Vale Glaciar do Zêzere pouco depois do ponto de partida do rio a 1900 metros de altitude.
Ver Roteiros no concelho de Belmonte
Ecomuseu do Zêzere – uma visão geral e calmante do rio faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.