A história da cidade vive-se no Passeio dos Assentos. As sombras e a beleza do lugar cativam os visitantes e confirmam a centralidade do lugar que continua a ser ponto de encontro de muitos dos residentes em Barcelos.

É muito fácil determinar um dos centros históricos de Barcelos: a dimensão do Campo da Feira, o vizinho largo da Porta Nova, a torre medieval e o envolvimento de espaços verdes.

Um deles, o Passeio dos Assentos, fica em frente do chafariz do largo da Porta Nova, ladeado pela bonita igreja do Senhor Bom Jesus da Cruz e no outro extremo a torre.

Junta-se um galo de Barcelos em frente de vários canteiros cheios de flores e com um colorido muito vivo.
O patamar superior do jardim é ainda marcado por um muro com bancos de granito, assentos, e está decorado com motivos trabalhados em pedra.

O acesso ao patamar inferior é por uma escadaria, ladeada por obeliscos, ou pela passagem por baixo de arcos, muito altos, em pedra.
São elementos originais do Passeio dos Assentos ou Jardim das Barrocas.

Nasceu da vontade da elite local que expressou o desejo de haver um passeio público em Barcelos. “O povo chama Jardim das Barrocas porque antigamente as senhoras, barrocas, andavam a passear no jardim com sombrinhas. Por isso, ficou com o nome de barrocas.

José Correia

A versão de José Correia, natural de Barcelos, tem a ver com o estilo barroco do jardim.

Em particular no patamar inferior onde vemos buchos arredondados, muito altos, rodeados de canteiros de flores, rosas, camélias,… e, por vezes, também de noivos em sessões fotográficas.

O Passeio dos Assentos remonta ao final do século XVIII e o jardim sofreu profundas alterações no decorrer do século XX. José Correia ainda se lembra de um café em frente do jardim. “Era o café Galo. Era muito antigo, de madeira. O jardim era diferente e eu gostava mais como era. Em Barcelos sempre tivemos bons jardineiros e jardins bonitos.”

Agora há uma esplanada na zona envolvente onde temos uma vista de conjunto do jardim, dos obeliscos e dos arcos.

A esplanada tem a sombra de árvores, assim como o espaço contíguo, o enorme largo da feira com o seu belo chafariz ao centro e datado do início do século XVII.

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