São várias as atrações para um passeio ao final da tarde nas salinas de Aveiro. Uma das mais interessantes é contemplar o pôr do sol e o dourado que se reflete quadrados com água das salinas.
Nesta altura é provável que se possa ver a apanha da flor de sal. Há também muita gente a passear entre os quadrados das salinas e no percurso lateral que faz fronteira com um dos maiores canais da ria de Aveiro.
Outro motivo porque o Ecomuseu Marinha da Troncalhada, é muito visitado ao final do dia é para contemplarem a paisagem do pôr do sol.
“É maravilhosa. As salinas funcionam como um espelho gigante. É magnifico ver o entardecer aqui. Sou fascinado pelo pôr do sol.” A descrição é de Carlos Conceição quando interrompi o seu percurso de bicicleta na Grande Rota da Ria de Aveiro.
Faz parte da sua rotina, ao final da tarde, e aproveita o exercício para contemplar a paisagem de várias tonalidades. “Habitualmente são alaranjados. Depende da quota em que estamos, mas é sempre magnifico.”
No dia da minha visita eram muitas as pessoas que faziam o percurso a pé ou de bicicleta.
Outros, com máquinas fotográficas, esperavam a tão ansiada tonalidade laranja a refletir-se na água das salinas.
O Ecomuseu é ao ar livre. Podemos caminhar entre os canteiros e, se tivermos sorte, observar alguém na produção artesanal de sal. A área é grande e no outro extremo há um miradouro.
São muitas as aves que fazem das salinas um santuário.
O espaço fica próximo do centro turístico de Aveiro e o percurso pedestre tem início no cais do canal das Pirâmides.
Este percurso está sinalizado. Tem 5,5km de extensão e é circular.
Junto às salinas há vária informação do Ecomuseu. Quem pretenda um conhecimento aprofundado pode solicitar uma visita guiada ao Museu da Cidade.
A cor dourada das salinas de Aveiro faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
As salinas de Aveiro são de facto um espaço incrível a vários níveis. No entanto, entre março e julho o acesso ao seu interior deveria ser condicionado. Aqui nidificam aves ameaçadas que devido ao turismo veem seus ovos e juvenis pisados. As pessoas nem dão por isso. A perturbação é muito intensa!!! Ver de fora é suficiente. Não há necessidade e entrar nas salinas.