A árvore e as iluminações de Natal são presença em muitas vilas e cidades portuguesas. Há cada vez mais localidades com iluminação alusiva à quadra natalícia e de ano novo.
Segundo Vítor Freire, gerente da Iluminações Diogo & Reis que tem presença no centro do país, nos últimos anos também algumas freguesias mais pequenas querem decorar as ruas e praças
Vítor Freire há mais de 30 anos que ilumina o Natal de muitas comunidades e ao longo deste tempo regista muitas mudanças. Do ponto de vista tecnológico a última grande alteração é o uso de lâmpadas led e de mangueiras que ajudam a fazer as iluminações.
Outra alteração tem a ver com as selfies. O Natal dos narcisos parece estar a influenciar o arranjo das iluminações. Continua a haver iluminações aéreas mas a tendência é de figuras em ponto grande a partir do solo.
O que está em moda, por exemplo, são árvores gigantes, cada vez maiores, com túneis para as pessoas passarem dentro delas e tirarem selfies. “Está a pegar moda. Nem todas as Câmaras têm disponibilidade financeira para essas figuras porque são mais caras mas pedem para se fazer mais pequenas.
Os desenhos, as figuras não mudaram muito. Só o tamanho. A maioria são estrelas, pinheiros gigantes, bolas, bolas gigantes no chão… Faz-se tudo em tamanho grande.
O que se vê nas ruas nesta quadra é resultado de quase um ano de trabalho, a maior parte feito em casa. É quase um ano inteiro para o Natal e agora até é mais fácil porque as armações de ferro foram substituídas por alumínio. São mais leves e não é preciso pintar.
Os novos materiais agilizam a produção das iluminações e a procura aumenta. Vítor Freire está mais preocupado com a falta de mão de obra.
A emissão deste episódio, Até nas iluminações de Natal há a influencia das selfies!, pode ouvir aqui.
O Vou Ali e Já Venho tem o apoio:
