Ah! que se chá! em Tinalhas
Ah! que se chá! Não é fácil de dizer. Mas como se escreve é fácil de descobrir porque uma das ruas tem o nome da festa que se realiza na véspera do dia de Reis, em 5 de Janeiro.
A origem é desconhecida. Passou de geração em geração e os mais antigos remetem para o percurso dos reis magos. O povo percorre as ruas da aldeia durante a noite com gente a tocar música e onde sobressai o som dos bombos. É uma disputa entre solteiros e casados que tocam noite fora até que um grupo desista.
No passado a música a despique nem sempre terminava bem, conta Maria Ramos, natural de Tinalhas. “Por vezes terminava à bulha”.
É que a festa é acompanhada de filhós, vinho e jeropiga oferecida pelo povo. Os três reis magos percorrem as ruas e param nas casas que têm uma luz à porta. Cantam e em troca recebem uma oferenda.
O Ah! que se chá!, pelo menos com esta designação, é um exclusivo de Tinalhas e reúne também pessoas de outras freguesias. O ponto de encontro é o Largo do Espírito Santo, em frente de uma capela, onde também se faz o madeiro para ajudar a combater o frio ao longo da noite.
Os dois grupos que tocam a despique são acompanhados pelos músicos da Banda Filarmónica que foi fundada em 1828 pelo primeiro Visconde de Tinalhas. No inicio os ensaios eram no quintal da casa do visconde.
É uma casa apalaçada que fica em frente da igreja. Na fachada está o brasão dos viscondes e uma frase que lembra como eram militares temíveis na expansão portuguesa por terras de Marrocos.
Vai haver chacotas com a Charola de Conceição de Faro
Uma manifestação popular associada à quadra natalícia no Algarve é desenvolvida pelas chamadas charolas e remontam à época medieval.
Cantar as janeiras na serra do Caldeirão e o presépio em cortiça de Cortelha
Andar em Janeiro ao final do dia a calcorrear a serra do Caldeirão não é fácil devido ao frio. O que vale ao grupo das janeiras é que existe o hábito de oferecer doces, aguardente de medronho ou um cálice de vinho do Porto.
O Chocalheiro de Bemposta
O Chocalheiro de Bemposta é o diabo que sai à rua com uma máscara duas vezes por ano. É uma das Festas de Inverno de Trás os Montes e tem em Bemposta, no concelho de Mogadouro, particularidades únicas.
Presépios de todo o Mundo
O presépio é uma das imagens mais associadas ao Natal. Não apenas em Portugal ou no resto da Europa. A iconografia do nascimento de Jesus Cristo encontra-se em todos os continentes.
Festa dos Velhos de Bruçó
Dois casais colocam em alvoroço a aldeia de Bruçó na manhã do dia de Natal.
O madeiro de Penamacor já não vai à tropa
Museu Ibérico da Máscara e do Traje em Bragança
Bolos do Cego – onde nasceu a torta de Azeitão e se comem os amores
Muita gente vai à Pastelaria Regional Cego, em Vila Nogueira de Azeitão, à descoberta do local onde nasceu a torta de Azeitão.
O problema é depois escolher porque entretanto, surgem os amores e os mémés.
Um Natal solidário com o bolo “russo” da Casa de Chá de Santa Isabel
O espírito do Natal é sublinhado na proposta de hoje. Para a mesa de Natal sugerimos muito mais do que um bolo. Também um gesto de solidariedade.
As filhós da ti Raquel são as mais conhecidas da serra do Caldeirão
Cortelha é uma pequena aldeia do concelho de Loulé, na serra do Caldeirão. Dois produtos naturais marcam a economia e a gastronomia local: o mel e o medronho.
O primeiro bolo rei em Portugal já tinha brinde
O primeiro bolo rei feito em Portugal comemorou agora 150 anos. A receita chegou a Portugal pelo filho do fundador da Confeitaria Nacional, Balthazar Castanheiro Júnior, em 1869.
Os Pitos e as Cristas de Galo de Vila Real
Hoje, sexta-feira, é dia de Santa Luzia e manda a tradição ir à capela na aldeia de Vila Nova, no concelho de Vila Real, provar o Pito de Santa Luzia.
Casa dos Doces Conventuais de Arouca
O Mosteiro de Santa Maria de Arouca foi durante sete séculos da Ordem de Cister e exclusivamente feminino. Mesmo em frente do edifício, do outro lado da rua, encontramos o legado doce do Mosteiro, na Casa dos Doces Conventuais de Arouca.