O Cromeleque do Xerez repousa num terreno aberto, próximo do Convento da Orada e com vista para as muralhas de Monsaraz. É a segunda habitação para evitar que ficasse submerso com a barragem do Alqueva.

Tem a forma de um quadrado e as linhas são definidas no terreno pelo alinhamento de 55 menires.

Os menires têm formas muito irregulares como também em altura. Um dos motivos é porque alguns deles são apenas fragmentos das peças originais.

No centro do quadrado está um menir que se destaca de imediato. Tem cerca de 4 metros de altura e claramente uma forma fálica.

Num olhar mais próximo observa-se que foram desenhadas no menir formas geométricas circulares e pequenas covas.

O Cromeleque do Xerez terá entre 4 mil a 3 mil anos antes de Cristo e é mais um dos vestígios megalíticos nesta região do Alentejo.

A vista do Cromeleque do Xerez é partilhada com o enorme Convento da Orada e estabelecemos uma relação entre os dois espaços sagrados. Mas não foi assim.

Os 55 menires de granito do Cromeleque do Xerez já conheceram outros lugares porque foi deslocado para aqui, para as imediações da aldeia de Telheiro, em 2004, para evitar a submersão com a barragem do Alqueva.
O cromeleque estava frente ao Monte Xerez, próximo de uma anta, a cerca de 5km de Monsaraz.

Por outro lado, em meados do século passado, terá sido sujeito a uma reconstituição onde foram alinhadas as pedras em forma de quadrado. Desconhece-se se, de facto, seria esta a forma original. Mais tarde, em 1998, foi realizado um profundo trabalho arqueológico que deu nova vida ao cromeleque.
O Cromeleque do Xerez está classificado  como Imóvel de Interesse Público.

O Cromeleque do Xerez e do Alqueva faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.

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