A nascente do rio Alviela, no concelho de Alcanena, é uma surpresa da Natureza para descobrir, no verão para refrescar numa praia fluvial, e até podemos visitar um Centro de Ciência Viva.

Um fio de água surge por entre um vale estreito, profundo, coberto por vegetação e escarpas de rocha calcária.
A maior parte do ano o curso de água é calmo, mas quando chove durante alguns dias a nascente do Alviela ganha outra dimensão e até pode atingir 30 metros cúbicos por segundo.

A nascente resulta de canais subterrâneos de água no maciço calcário da serra de Aire. “É o maior reservatório de água doce em Portugal.

Estamos ao lado da maior nascente cársica em Portugal, que é a do Alviela.” A descrição é de Paula Robalo, diretora do Centro de Ciência Viva do Alviela onde um dos temas abordados é exatamente o carso e o Alviela.

O centro fica próximo do estreito onde o rio começa a ver a luz do dia e logo a seguir espraia-se num pequeno espelho de água que forma a praia fluvial Olhos de Água.

Toda a área envolvente está preparada para receber visitantes. Um parque verde com muita sombra para se repousar ou percursos pedestres para descobrir grutas e morcegos.

Paula Robalo, diretora do Centro CIência Viva do Alviela

Um dos lugares onde se tem uma das melhores perspetivas da nascente é numa pequena ponte, no final do estreito rochoso.

Também temos uma vista global da praia fluvial e do edifício ribeirinho da EPAL, que remete para a memória do abastecimento de água a Lisboa, durante um século, a partir daqui e através do Aqueduto das Águas Livres, numa extensão de 120km.

Os Olhos de Agua que observam a nascente do rio Alviela faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouviraqui.

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