O Teatro Tasso tem mais de um século, é a sede do Club da Sertã, e esconde uma pérola: uma sala de espetáculos intimista.

O edifício alto, retilíneo, não ilustra o tesouro que esconde. Uma pequena sala de espetáculos com cerca de centena e meia de lugares, tetos de madeira, balustrada metálica em volta do balcão e a boca de cena muito próxima da plateia.

Alguns frescos ilustram as paredes. O amarelo da estrutura e das colunas alterna com o brilho do vermelho das cortinas e das cadeiras.
Quase todos os materiais são originais, remontam a 1915, data da inauguração.

Começou como sala de teatro. Em 1953 adaptou-se ao cinema e nas últimas três décadas tem sobrevivido com a ajuda do município,

Na Sertã há uma outra sala de espetáculos, moderna, mas que, na opinião de Hélder Casimiro, presidente do Club da Sertã, não tem a arquitetura, acústica e o simbolismo do Teatro Tasso.

Todas as semanas há cinema, duas a três vezes por ano há sessões de teatro e acolhe também a Semana da Leitura, uma iniciativa anual promovida pela Câmara Municipal.

O edifício está classificado como Monumento de Interesse Municipal e é a sede do Club da Sertã que promoveu a construção do teatro, na altura com a designação de Grémio Sertaginense.

Além da beleza e da ligação afetiva com o concelho da Sertã, o Teatro Tasso é também ponto de encontro da comunidade local.

No interior destaca-se uma sala com uma grande diversidade de objetos, em particular armas de caça provenientes de África.

O nome do teatro é uma homenagem ao ator Joaquim José Tasso e o desenho do edifício é da autoria de um sobrinho, o almirante Tasso de Figueiredo.

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