Carlos Marques – o contador de histórias irrepetíveis
Os manipuladores do nosso encanto pelas S.A. Marionetas
Miguel Horta vai desenhar histórias com palavras
O génio do contador de histórias António Fontinha
Lua Cheia de histórias
Andante à procura do prazer da leitura
Museu da Marioneta e de todo o mundo
Ao passar a cortina e entrar na primeira galeria onde estão expostas as marionetas e as máscaras somos projetados para uma casa de histórias.
Acenda-se a candeia de azeite que vai começar o espetáculo com os Bonecos de Santo Aleixo
Trulé, trulé! Vem aí a magia dos Robertos e de Manuel Dias
Menino Jesus da Cartolinha e de muitas lendas em Miranda do Douro
Pintar e cantar os Reis no concelho de Alenquer
Ah! que se chá! em Tinalhas
Ah! que se chá! Não é fácil de dizer. Mas como se escreve é fácil de descobrir porque uma das ruas tem o nome da festa que se realiza na véspera do dia de Reis, em 5 de Janeiro.
A origem é desconhecida. Passou de geração em geração e os mais antigos remetem para o percurso dos reis magos. O povo percorre as ruas da aldeia durante a noite com gente a tocar música e onde sobressai o som dos bombos. É uma disputa entre solteiros e casados que tocam noite fora até que um grupo desista.
No passado a música a despique nem sempre terminava bem, conta Maria Ramos, natural de Tinalhas. “Por vezes terminava à bulha”.
É que a festa é acompanhada de filhós, vinho e jeropiga oferecida pelo povo. Os três reis magos percorrem as ruas e param nas casas que têm uma luz à porta. Cantam e em troca recebem uma oferenda.
O Ah! que se chá!, pelo menos com esta designação, é um exclusivo de Tinalhas e reúne também pessoas de outras freguesias. O ponto de encontro é o Largo do Espírito Santo, em frente de uma capela, onde também se faz o madeiro para ajudar a combater o frio ao longo da noite.
Os dois grupos que tocam a despique são acompanhados pelos músicos da Banda Filarmónica que foi fundada em 1828 pelo primeiro Visconde de Tinalhas. No inicio os ensaios eram no quintal da casa do visconde.
É uma casa apalaçada que fica em frente da igreja. Na fachada está o brasão dos viscondes e uma frase que lembra como eram militares temíveis na expansão portuguesa por terras de Marrocos.
Vai haver chacotas com a Charola de Conceição de Faro
Uma manifestação popular associada à quadra natalícia no Algarve é desenvolvida pelas chamadas charolas e remontam à época medieval.
Cantar as janeiras na serra do Caldeirão e o presépio em cortiça de Cortelha
Andar em Janeiro ao final do dia a calcorrear a serra do Caldeirão não é fácil devido ao frio. O que vale ao grupo das janeiras é que existe o hábito de oferecer doces, aguardente de medronho ou um cálice de vinho do Porto.