A brava maçã de Esmolfe

A brava maçã de Esmolfe

Esta é a altura adequada para a colheita da Maçã Bravo de Esmolfe ou já saborear as suas qualidades que a tornaram uma das mais conhecidas em Portugal. Foi também das poucas que resistiu às variedades estrangeiras que passaram a ter grande consumo interno. É conhecida desde o século XVIII…
Carlos Marques – o contador de histórias irrepetíveis

Carlos Marques – o contador de histórias irrepetíveis

Carlos Marques é um dos vários andarilhos que anda pelo país a contar histórias. Entra em cena como se tratasse de uma conversa de café, com amigos, vai perguntando a cada um coisas da vida mundana, mas é um jogo, uma técnica de sedução que pratica em “bibliotecas, festivais, encontros,…
Os manipuladores do nosso encanto pelas S.A. Marionetas

Os manipuladores do nosso encanto pelas S.A. Marionetas

Há 22 anos que andam a manipular. Manipulam bonecos, sentimentos, vozes e silêncios. Tudo para que quem assiste aos espetáculos seja envolvido na magia de dar vida aos bonecos. Além da sua materialidade, nós projetamos afetos e partilhamos as emoções. Só é preciso entrar no mundo da fantasia.Do ponto de…
Miguel Horta vai desenhar histórias com palavras

Miguel Horta vai desenhar histórias com palavras

Miguel Horta é pintor e ilustrador e desde muito cedo se deixou encantar pela palavra. A palavra como instrumento de relação com os outros, um instrumento de compromisso social que foi impulsionado num contexto pessoal, "venho de uma geração pós 25 de Abril e houve uma organização que me influenciou…
O génio do contador de histórias António Fontinha

O génio do contador de histórias António Fontinha

António Fontinha é genial a contar histórias. Não há que ter receio em o afirmar. Não sou o único a qualificá-lo deste modo. Outros contadores de histórias disseram-me que era obrigatório ver uma sessão de narração oral com António Fontinha. Tive essa oportunidade na Biblioteca do Palácio Galveias em Lisboa…
Lua Cheia de histórias

Lua Cheia de histórias

A Lua Cheia há 22 anos que nos embala com histórias em particular para crianças. Histórias contadas em narração oral ou em peças de teatro onde é frequente o recurso a marionetas. Diz Maria João Trindade, atriz e diretora artística da Lua Cheia, que “desde o início que nós gostamos…
Andante à procura do prazer da leitura

Andante à procura do prazer da leitura

Hoje, 1 de Fevereiro, é o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta e a data vai ser assinalada com o espetáculo ABSURDEZ (isto não faz sentido nenhum) produzido pela Andante Associação Artística, em parceria com o Clube de leitura em voz alta Clevinhas da EB Professor João Dias Agudo,…
Trulé, trulé! Vem aí a magia dos Robertos e de Manuel Dias

Trulé, trulé! Vem aí a magia dos Robertos e de Manuel Dias

Manuel Dias é muito versátil na arte das marionetas. Também um apaixonado pelo que faz. Constrói os bonecos e podemos vê-lo e ouvi-lo com os D. Roberto, no espetáculo Robertos, Viola e Campaniça, ou a manusear marionetas no La Minuta e, com imensa sensibilidade, a dar vida e a “dialogar”…
Pintar e cantar os Reis no concelho de Alenquer

Pintar e cantar os Reis no concelho de Alenquer

Quem desconhece o motivo fica surpreendido. Percorremos algumas ruas onde todas as casas têm desenhos e siglas pintadas nas paredes próximo da porta de entrada. Em cerca de uma dezena de aldeia do concelho de Alenquer. Na verdade, quem conhece os códigos, fica a saber a caraterização de cada família.…
Ah! que se chá! em Tinalhas

Ah! que se chá! em Tinalhas

Ah! que se chá! Não é fácil de dizer. Mas como se escreve é fácil de descobrir porque uma das ruas tem o nome da festa que se realiza na véspera do dia de Reis, em 5 de Janeiro.

A origem é desconhecida. Passou de geração em geração e os mais antigos remetem para o percurso dos reis magos. O povo percorre as ruas da aldeia durante a noite com gente a tocar música e onde sobressai o som dos bombos. É uma disputa entre solteiros e casados que tocam noite fora até que um grupo desista.
site_tinalhas_DSCF1542No passado a música a despique nem sempre terminava bem, conta Maria Ramos, natural de Tinalhas. “Por vezes terminava à bulha”.
site_tinalhas_mulheres_DSCF1551É que a festa é acompanhada de filhós, vinho e jeropiga oferecida pelo povo. Os três reis magos percorrem as ruas e param nas casas que têm uma luz à porta. Cantam e em troca recebem uma oferenda.
site_tinalhas_DSCF1553O Ah! que se chá!, pelo menos com esta designação, é um exclusivo de Tinalhas e reúne também pessoas de outras freguesias. O ponto de encontro é o Largo do Espírito Santo, em frente de uma capela, onde também se faz o madeiro para ajudar a combater o frio ao longo da noite.
site_tinalhas_filarmonica_DSCF1561Os dois grupos que tocam a despique são acompanhados pelos músicos da Banda Filarmónica que foi fundada em 1828 pelo primeiro Visconde de Tinalhas. No inicio os ensaios eram no quintal da casa do visconde.
site_tinalhas_DSCF1534É uma casa apalaçada que fica em frente da igreja. Na fachada está o brasão dos viscondes e uma frase que lembra como eram militares temíveis na expansão portuguesa por terras de Marrocos.